domingo, 23 de outubro de 2016

Avaliação primária do paciente

A avaliação primária do paciente deve ser realizada em toda abordagem de vítimas com agravo clínico.

 Conduta:

 1 - Avaliar a  responsividade (chamar o paciente) e verificar se há respiração (expansão torácica);
 


 
  • Se não responsivo e sem movimentos respiratórios, checar o pulso central;

 



  •      Se pulso ausente, iniciar a reanimação cardiorrespiratória  (RCP); 




 
  • Se pulso presente, abrir vias aéreas com manobras manuais (hiperextensão da cabeça e elevação do queixo),e iniciar suporte ventilatório; 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 
  • Se não responsivo, com movimentos respiratórios: garantir a permeabilidade de via aérea e considerar suporte ventilatório;
  • Se responsivo, prosseguir avaliação.

 

 2 - Avaliar a permeabilidade de via aérea e corrigir situações de risco com: hiperextensão de cabeça e elevação do queixo, cânula orofaríngea, aspiração e retirada de  próteses se necessário.

 
# Cânula orofaríngea :São utilizadas em pacientes que necessitam manter as vias aéreas e em casos em que há a necessidade de aspiração frequente. Tem como função manter a língua distante da parede posterior da faringe ou proteger o tubo endotraqueal da compreensão dos dentes.
 

3 - Avaliar ventilação:

  • Padrão ventilatório

  • Simetria torácica

  • frequência respiratória;

  • considerar a administração de O2.

 
 

4 - Avaliar o estado circulatório;

  • Presença de hemorragias externas de natureza não traumática

  • Pulsos periféricos ou centrais: frequência ,ritmo, amplitude, simetria;

  • Tempo de enchimento capilar: tem como objetivo avaliar a perfusão dos tecidos periféricos. Para tal avaliação é necessário pressionar a base da unha ou os lábios, que passará da cor rosada para pálida. Ao retirar a pressão a coloração rosada deve retornar em um tempo inferior a dois segundos. Se o tempo ultrapassar dois segundos, é sinal que a circulação periférica está comprometida (oxigenação/perfusão inadequada).

  • Pele: coloração, temperatura;

  • Na presença de sangramento ativo, realizar compressão direta, se possível.

5 - Avaliar estado neurológico:

  • Escala de Coma de Glasgow: É uma escala neurológica que permite avaliar o nível de consciência do paciente, que tenha sofrido um traumatismo crânio-encefálico. É usada nas primeiras 24 horas após o trauma, apresenta como parâmetros de avaliação: a abertura ocular, a resposta motora e a resposta verbal.

 



  • Avaliação pupilar: foto-reatividade e simetria.


Referências bibliográficas : Protocolo SAMU 192
 Emergências Clínicas - Suporte Básico de vida;
Ministério da saúde :Manual de rotinas para atenção ao AVC.