domingo, 30 de outubro de 2016

Avaliação secundária do paciente


A avaliação secundária deve ser realizada em todos os pacientes com agravo clínico, e que já passaram pela avaliação primária.

Conduta

 
1 – Realizar a entrevista SAMPLA, que consiste em fazer perguntas ao paciente, familiar ou terceiro.

• Nome e idade;
• Queixa principal;
S: verificação dos sinais vitais:
• respiração (frequência, ritmo e amplitude);
• pulso (frequência, ritmo e amplitude);
• pressão arterial; e • pele (temperatura, cor, turgor e umidade).
A: história de alergias;
M: medicamentos em uso e/ou tratamentos em curso;
P: passado médico – problemas de saúde ou doença prévia;
L: horário da última ingestão de líquidos ou alimentos;
A: ambiente do evento.

2 - Realizar a avaliação complementar:

• instalar oximetria de pulso, se disponível;

Resultado de imagem para oximetria de pulsohttp://oximetro-depulso.blogspot.com.br/2011/11/oximetro-de-pulso.html

 

• mensurar a glicemia capilar, se disponível.

Resultado de imagem para mensurar glicemia capilarhttp://anenisiaandrade.endoped.med.br/site/category/6-diabetes/

 

3 - Realizar o exame da cabeça aos pés:

  • Cabeça e face:
• inspecionar e palpar o couro cabeludo, orelhas, ossos da face, olhos, pupilas (verificar diâmetro, reação à luz e simetria pupilar) nariz, boca;

• observar alterações na coloração e temperatura da pele.

  • Pescoço:

• avaliar região anterior e posterior; e

• avaliar, em especial, se há distensão das veias jugulares.

  • Tórax:



• observar, em especial, se há uso de musculatura acessória, tiragem intercostal e de fúrcula, movimentos assimétricos.

  • Abdome:

• observar abdome distendido.

  • Membros superiores:

• observar, em especial, a palpação de pulsos distais e perfusão dos membros;

• avaliar a força motora, solicitando que o paciente aperte a mão do profissional e/ou eleve um braço de cada vez, se descartada qualquer potencial lesão.

  • Membros inferiores:

• observar, em especial, a palpação de pulsos distais e perfusão dos membros (reenchimento capilar); e

• avaliar a força motora, solicitando que o paciente movimente os pés e/ou eleve uma perna de cada vez, se descartada qualquer potencial lesão.




Referência Bibliográfica : Protocolos de Suporte Básico de Vida - Ministério da Saúde

domingo, 23 de outubro de 2016

Avaliação primária do paciente

A avaliação primária do paciente deve ser realizada em toda abordagem de vítimas com agravo clínico.

 Conduta:

 1 - Avaliar a  responsividade (chamar o paciente) e verificar se há respiração (expansão torácica);
 


 
  • Se não responsivo e sem movimentos respiratórios, checar o pulso central;

 



  •      Se pulso ausente, iniciar a reanimação cardiorrespiratória  (RCP); 




 
  • Se pulso presente, abrir vias aéreas com manobras manuais (hiperextensão da cabeça e elevação do queixo),e iniciar suporte ventilatório; 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 
  • Se não responsivo, com movimentos respiratórios: garantir a permeabilidade de via aérea e considerar suporte ventilatório;
  • Se responsivo, prosseguir avaliação.

 

 2 - Avaliar a permeabilidade de via aérea e corrigir situações de risco com: hiperextensão de cabeça e elevação do queixo, cânula orofaríngea, aspiração e retirada de  próteses se necessário.

 
# Cânula orofaríngea :São utilizadas em pacientes que necessitam manter as vias aéreas e em casos em que há a necessidade de aspiração frequente. Tem como função manter a língua distante da parede posterior da faringe ou proteger o tubo endotraqueal da compreensão dos dentes.
 

3 - Avaliar ventilação:

  • Padrão ventilatório

  • Simetria torácica

  • frequência respiratória;

  • considerar a administração de O2.

 
 

4 - Avaliar o estado circulatório;

  • Presença de hemorragias externas de natureza não traumática

  • Pulsos periféricos ou centrais: frequência ,ritmo, amplitude, simetria;

  • Tempo de enchimento capilar: tem como objetivo avaliar a perfusão dos tecidos periféricos. Para tal avaliação é necessário pressionar a base da unha ou os lábios, que passará da cor rosada para pálida. Ao retirar a pressão a coloração rosada deve retornar em um tempo inferior a dois segundos. Se o tempo ultrapassar dois segundos, é sinal que a circulação periférica está comprometida (oxigenação/perfusão inadequada).

  • Pele: coloração, temperatura;

  • Na presença de sangramento ativo, realizar compressão direta, se possível.

5 - Avaliar estado neurológico:

  • Escala de Coma de Glasgow: É uma escala neurológica que permite avaliar o nível de consciência do paciente, que tenha sofrido um traumatismo crânio-encefálico. É usada nas primeiras 24 horas após o trauma, apresenta como parâmetros de avaliação: a abertura ocular, a resposta motora e a resposta verbal.

 



  • Avaliação pupilar: foto-reatividade e simetria.


Referências bibliográficas : Protocolo SAMU 192
 Emergências Clínicas - Suporte Básico de vida;
Ministério da saúde :Manual de rotinas para atenção ao AVC.

sábado, 22 de outubro de 2016

Importância dos primeiros socorros

1 - Definição

  • Emergência, significa ocorrência que exige atendimento imediato, visto que o paciente apresenta alto risco de morte.



  • Urgência, significa  pressa, rapidez, brevidade ou necessidade imediata, neste caso o paciente não apresenta risco de morte iminente.




  • O atendimento pré - hospitalar é definido como o atendimento que procura chegar á vítima nos primeiros minutos após o ocorrido o agravo á saúde, sendo realizado fora do ambiente hospitalar. Dessa forma , a demora no atendimento ou sua realização inadequada podem levar á piora da condição inicial, deficiência física ou até mesmo á morte. Portanto o paciente deve ser removido ao hospital de referência mais capacitado para a continuação do tratamento instituído.




  • Primeiros socorros são as providências iniciais que devem ser tomadas quando ocorre um acidente, dando atendimento temporário ás vítimas enquanto se aguarda a chegada de profissionais especializados.

 
2 - Finalidade

  • Garantir que as vítimas não tenham as lesões agravadas pela demora  do socorro ou por uma remoção mal realizada.
  • Manter a vítima viva.




3 - Durante o atendimento de primeiros socorros é importante que o socorrista :
 
  • Tenha calma;
  • Saiba  comunicar;
  • Tenha atitudes e iniciativas firmes;
  • Tenha controle emocional;
  • Aja rapidamente;
  • Tenha bom senso, compreensão, tolerância e paciência;
  • Saiba planejar e executar as suas ações;
  • Tenha noções de primeiros socorros;
  • Tenha espírito  de solidariedade humana.


4- Sequências das ações de socorro

 
1- 4 Manter a calma
  • Essa é a primeira atitude para controlar a situação e agir.
  • Pare e pense. Não faça nada por instinto ou impulso;
  • Avalie a situação geral do acidente
  • Conforte as vítimas.



2 - 4 Controlar a situação

Verifique se entre as pessoas presentes há um médico, enfermeiro, bombeiro, policial ou qualquer profissional acostumado a lidar com esse tipo de emergência .Se não houver um profissional capacitado, assuma o controle da situação.

 
3 - 4 -  Sinalizar o local
  • Inicie a sinalização em um ponto que os motoristas não possam ver o acidente. Não adianta ver o acidente se não há tempo suficiente para diminuir a velocidade.
  • Sinalize com triângulos ,galhos.
  • Mantenha as vias livres sempre que possível;
  • Não permita que curiosos impeça o fluxo do tráfego.
  • Coloque as pessoas na lateral da pista sempre de frente para o fluxo dos veículos,sinalizando ao longo do trecho  com roupas e objetos  coloridos para contrastar com o terreno  e  nunca próximo de uma curva ou outro local perigoso.


4 - 4- Avaliar a situação

 
Analisar o local ,antes de iniciar o atendimento á vítima, certifique-se que o local está seguro.Em situações em que o local não está seguro, ligue imediatamente para o serviço de resgate.
 
  • Dentro do possível ,acionando o socorro, tenha respostas para as perguntas:
  • Tipo de acidente (carro, motocicleta, colisão,  atropelamento,etc.) 
  •  Gravidade aparente do acidente ,nome da rua e número próximo;
  • Número aproximado de vítimas e se há pessoas pressas nas ferragens;
  • Vazamento de combustível ou produtos químicos;
  • Ônibus ou caminhões envolvidos.
  • Dentre as demais vítimas, deve ser dada a  atenção primeiramente aos que se encontram inconscientes, pois geralmente a situação dessas vítimas é mais grave.



5.4 - É sempre correto em qualquer socorro
  • Manter o locar,onde a vítima se encontra ,arejado;
  • Afastar os curiosos de perto da vítima.




5.3 - Acionar o socorro

 
Quanto mais cedo chegar o socorro profissional, melhor para as vítimas. Solicite um socorro o mais rápido possível.
Serviços de telefones para acionamento e quando acioná-lo:
 
Resgate Corpo de bombeiros - 193
  • Vítimas presas em ferragens.
  • Qualquer perigo identificado  como fogo, fumaça, faíscas, vazamento de substâncias ,gazes, líquidos e combustíveis, locais instáveis  como ribanceiras, caídos e valas, etc.
  • Qualquer tipo de acidente e mal súbito em via pública e rodovia.
 
SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - 192
 
O SAMU atende qualquer tipo de emergência relacionada á saúde, incluindo acidentes de trânsito. Pode ser acionado também para socorrer pessoas que passam mal dentro dos veículos .
 




 


 


 


 


 

 

 


 



 















quinta-feira, 20 de outubro de 2016

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Programação


As reuniões dos membros da LUREEN acontecem todas as quartas feiras das 18:00h às 19:00 h na sala 213, bloco 8c,campus Umuarama da Universidade Federal de Uberlândia, onde acontece discussões de artigos científicos, estudos e problematização de casos,relacionados ao atendimento de urgência e emergência. As aulas práticas ocorrem aos sábados no bloco 4 K Campus Umuarama.

Objetivos

  • Proporcionar o desenvolvimento e a motivação dos seus membros e do corpo acadêmico do curso em enfermagem da Universidade Federal de Uberlândia através de pesquisas e extensão na área de enfermagem em urgência e emergência.
  • Desenvolver pesquisas científicas, questionar os seus resultados, publicar e apresentar as suas conclusões.
  • Promover atividades na área hospitalar que capacite os membros e corpo discente sobre cuidados de enfermagem a pacientes vítimas de urgência e emergência.
  • Estender o conhecimento sobre urgência e emergência aos demais estudantes da área de saúde, preferencialmente do curso de enfermagem e seguimentos interessados, não associados à Liga de Enfermagem em Urgência e Emergência por meio de cursos, seminários, jornadas, congressos e similares.
  • Propiciar atividades práticas aos membros da Liga de Enfermagem em Urgência e Emergência 
 



Quem somos?


 A Liga de Urgência e Emergência em Enfermagem, abreviadamente LUREEN, de duração permanente como sociedade civil, não religiosa, sem vínculos políticos, apartidária e sem fins lucrativos, foi fundada em março de 2009 por discentes do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia.
Apresenta como objetivos: o desenvolvimento do ensino pesquisa e extensão na temática Urgência e emergência em Enfermagem. Além disso, visa a Orientação didática para profissionais da área da saúde, e da comunidade, por meios de aulas, palestras, mini - cursos, cursos, seminários, e outras formas de divulgação e atualização do conhecimento na área em estudo (Urgência e Emergência).

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